De origem humilde, Daniel Defoe, cujo nome verdadeiro é Daniel Foe, desenvolve desde cedo um aguçado interesse pela literatura e pela política. Grande viajante, levou uma vida da qual ainda hoje sabemos pouco. Trabalhou como comerciante, jornalista e polemista. Em 1703, é preso por ter-se manifestado contra a intolerância da Igreja Anglicana num de seus escritos. Quando sai da prisão, o conde de Oxford, seu protetor, lhe confia várias missões de agente secreto, das quais Defoe se desincumbe muito bem. Mais tarde, seus panfletos provocam a fúria régia, e ele se volta definitivamente para a literatura. Em 1719, publica Robinson Crusoé, história que lhe teria sido inspirada pelas aventuras de Alexander Selkirk, marinheiro escocês que desembarcou na ilha deserta de Más á Tierra, no Pacífico, onde ficou de 1704 a 1709. O sucesso é imenso, e seguem-se numerosas edições ilustradas. Daniel Defoe é autor de cerca de quinhentas obras - romances, ensaios e panfletos. Entre outros trabalhos, destacam-se os romances Capitão Singleton e Moll Flanders e uma História geral dos piratas mais famosos.

30 de janeiro - Dia nacional das histórias em quadrinhos