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Monteiro Lobato
Quando o carteiro chegou... Cartões-postais a Purezinha
Autor: 
Formato: Impresso
Faixa etária: A partir de 13 anos
Trabalho interdisciplinar: Arte, História, Português
Indicação: 8º Ano (EF2), 9º Ano (EF2)
Área: Ficção
Assunto: Amor, Casamento, Correspondência, Expectativa, Noivado
Temas contemporâneos: Diversidade cultural, Ética
Dimensões do produto: 24 x 20,5
Número de páginas: 92
ISBN: 851605103X
Código do produto: 12051030

Leitura indicada para:

Moderna Plus 2016

Disciplina: Literatura (Moderna Plus 2016)

Volume/Ano: Volume Único

Unidade/Capítulo: Capítulo 23

Projeto Araribá

Disciplina: Português

Volume/Ano: 8º Ano

Unidade/Capítulo: Unidade 05

Disciplina: Português

Volume/Ano: 9º Ano

Unidade/Capítulo: Unidade 07

Preço sugerido: R$ 76,00
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Projeto de Leitura - Material para o professor
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Prêmios

FNLIJ ALTAMENTE RECOMENDÁVEL PARA O JOVEM, 2007

 

Sobre a obra

Em sua apresentação, Marisa Lajolo nos faz notar o material valioso que temos em mãos: um verdadeiro "tesouro em papéis", como ela mesma diz. Parte integrante do acervo do Fundo Monteiro Lobato, no Centro de Documentação Alexandre Eulálio (Cedae), na Unicamp, estes postais foram doados, entre outros materiais valiosos, por uma das netas de Monteiro Lobato. Como ressalta a organizadora, este material é valioso não somente porque permite conhecer mais profundamente um de nossos escritores mais importantes, mas também para conhecer um pouco da sociedade brasileira do início do século XX. Nos pequenos detalhes, descobrimos toda uma riqueza de informações sobre um universo muito distinto do nosso - um universo em que a relação entre os namorados e noivos era cuidadosamente vigiada pelas famílias; em que os pronomes de tratamento não se restringiam somente às cartas formais; em que os meios de comunicação eram menos ágeis, e os meios de transporte mais lentos e menos acessíveis; mas, sobretudo, um tempo em que ainda era preciso escrever. Estes postais eram escritos nos intervalos entre cartas mais longas, as quais Lobato muitas vezes faz referência, para, entre uma carta e outra, diminuir um pouco a saudade, combinar encontros, dar vazão à impaciência frente a noiva que demorava a escrever de volta. Falam de trivialidades, de esperanças e de expectativas, de tudo aquilo que pode aproximar um pouco os universos dos noivos, que viviam em cidades diferentes. Além do texto dos cartões, podemos ter acesso também às imagens, talvez cuidadosamente escolhidas, e à caligrafia do escritor, muitas vezes difícil de ser decifrada, não fosse a transcrição do texto. Não se trata apenas de textos, mas de objetos que, como sugere Marisa, talvez tenham sido abraçados, acariciados, quase rasgados depois de uma briga...

 

Sobre o autor
Marisa Lajolo
Nasceu em São Paulo, em 1944. Cursou Letras na Universidade de São Paulo, onde também concluiu mestrado e doutorado. Foi professora Titular do Departamento de Teoria Literária da Unicamp. Com o apoio do CNPq e da Fapesp, coordena o projeto Memória da Leitura (http: // www.unicamp.br/iel/memoria). Publicou vários livros, além de ter organizado inúmeras antologias e publicado artigos em revistas especializadas no Brasil e no exterior.
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