Os pais do Waldisney viajaram e ele ficou sozinho em casa. Sozinho entre aspas: de dia a Xuxa, a empregada, aparecia para fazer faxina e de noite a vovó vinha dormir no quarto da Dona Laura. Mas mesmo assim ele conseguiu virar um tremendo de um folgadão. Deixava casca de banana debaixo da tevê, copo pelo chão, garfo em cima da almofada. Sem falar que todo dia, quando voltava da escola, o Waldisney pegava tudo que podia na geladeira e se trancava no quarto, onde ele nunca deixava a Xuxa entrar.
Agora imaginem o pior e vai ser pouco.
Misturando bom humor e sabedoria, O menino que morreu afogado no lixo é um desses livros que a gente lê rindo para não chorar.

Como o título se alinha aos propósitos da Campanha da Fraternidade 2026?
Nunca foi tão importante a educação para o pleno e pessoal desenvolvimento, pois é mais do que necessidade e urgência o ser sujeito e protagonista de sua própria história. Esse livro traz uma narrativa espetacular de caminhos possíveis, oportunos e assertivos, objetivando o cuidado com a casa, que revela a sua alma. Se a casa está bagunçada é sinal de que algo não está certo em nossa psiquê ou na mística que desejamos e procuramos viver. A limpeza, a organização, a harmonia fazem parte constituinte do desenvolvimento humano, nos apontam como estamos cuidando do nosso ambiente e, por isso, atentos a produção de lixo que geram gases poluentes. É um convite a sermos mais cuidadores de nós mesmos a partir da organização do nosso ambiente.